Quando digo que atraio malucos... Olha, fica até difícil de acreditarem quando conto o nível de atração e o nível de maluquices!!!
Estava a caminho do show do Nando Reis e bebemoração pelo aniversário de Chu, ainda no ponto de ônibus, sozinha, quando chega uma senhora. Cara e jeito de normal e inofensiva a princípio. Só que em 5 minutos de insistência em puxada de papo por parte dela, a criatura disse que era espírita, disse que fez tratamento de canal e está com a boca cheia de pontos (oi?), perguntou se eu iria votar no PT (oi????), qual era o champú que eu usava, disse que iria pegar o ônibus X e entrou no Y comigo e disse que já tinha trabalhado em tudo quanto é bairro do Rio porque é professora.
MEDO! Medo dela. Medo de ser professora. Medo do meu futuro psicológico. Enfim.
Já na Lapa, fizemos o esquenta num bar e o garçom que nos atendeu era algo entre bêbado, surdo, grosseiro e simpático ao mesmo tempo. Mas eu queria o que? Ser atendida por um garçom normal tendo a noite começado do jeito que relatei acima? Rá, tolinha!
Já no show, eu atraí um grupo de jovens-cult-bacaninhas-zona-sul-maconheiros-sem-vergonha (
organizou a Rockonha e fez todo mundo dançar. Bjnãomeliga Renato Russo que eu tenho medo do além!) que passou o show inteiro astralizando e jogando baforadas daquela merda na minha cara literalmente. Nada contra ou a favor, foda-se eles, mas vai jogar fumaça na cara da putaqueopariu, ok? Qualquer delay que eu tenha tido no show foi culpa da inalação da maresia alheia. O ruivo também estava no clima
"astral, astral, astral, luz, luz, luz", caetanizando e ney matogrossando em vários momentos. Porque né,
se eu for ver o planeta perto do cosmos, se eu for ver a grandiosidade da vida... oh... luz, luz, luz!!! Enfim.
A cooperativa de táxi que deixou o taxista marcar um local para me buscar lá na Lapa que não era nada seguro e, por consequência, não me agradou, cagou pra mim e me deixou na mão porque o taxista
não quis acordar um outro local para me buscar e foi embora. Custava muito ele dar a volta com o carro, sabe! Oi??? Quem deve fazer exigências nesse caso? Quem deve se deslocar, eu ou o taxista, para nos encontrarmos??? Quem solicitou táxi não só por conforto como por segurança também? De tão bestificada perguntei se a telefonista da cooperativa estava de sacanagem com a minha cara. Enfim.
Por outro lado, na noite de ontem, eu, amiga Chu e primo Chu (mais uma vez) constatamos que sabemos nos divertir venha o que vier, haja o que houver. Transformamos tudo em riso. Mais uma vez fomos assediadas por
uns globais e
outros que insistem em ficar perto de nós e forçar amizade em shows no Circo Voador. ALOKA! Mas oh, robertirizaram em nossas fotos. Oi? Enfim.
Voltando ao trio Chus: entramos no clima alheio e sacaneamos astralizando nas fotos, fizemos foto-novela, homenagyamos
Katylene batendo cabelo, rimos, rimos e choramos... de rir! Pelo vigor do ruivão no show, por ter cantado Frevo Mulher e, principalmente, pela companhia, a noite valeu cada centavo!!!