segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Avisos luminosos, meus alarmes

Ai, se desapaixonar... Às vezes, nem isso, às vezes só se des-envolver. Mas é um processo, né? Maior ou menor, longo ou ligeiro, doloroso ou tranquilo.
Independente da forma e de seu desenrolar, antes dele, há sinais. Sempre há sinais.
Eles estão ali, piscando em neon, mas a gente faz questão de se fazer de muito distraído neste momento.

Você deixou sinais pelo caminho
Que eu não quis enxergar, fiz que não vi
Pequenos gestos tortos, sem motivo
Diziam o tempo todo pra eu fugir


Por que a gente não vê? Ai, a gente até que vê, né. Boas desculpas - pra nós mesmos - são válidas nestas horas. Ensaio sobre a cegueira da paixão! Mas os sinais estão lá.

Avisos luminosos, meus alarmes
Que eu desligava sempre que tocavam
Por livre e meio estúpida vontade


E se a gente vê e percebe, por que se engana? Heim? Heim?

Se agora eu cato a alma pelos cantos
A culpa não foi sua, eu te garanto
Eu sei, você não vai querer saber


E aí, que no final das contas, eu tenho que concordar com (meu querido) Leoni:

A gente sempre sofre
A gente sofre sempre por querer


Sinais, ai... os sinais!

("Sempre por querer" - Leoni)

4 comentários:

Unknown disse...

"meu querido Leoni!" (?!?!?)
Essa declaração é muito polemica.

Querido mesmo é o Wando.

Ivy disse...

meu querido Cazuza já dizia "toda dor no fundo esconde uma pontinha de prazer"...o ser humano é complicado...

Unknown disse...

como o Cazuza já dizia: viver é bommmmm, partida e chegada...solidão que nada...solidâo que nada!!!
beijosssss e Viva Cazuza!

M. disse...

E como diria Pessoa:
"Valeu a pena?
Tudo vale a pena
se a alma não é pequena"

E a SUA alma, amiga, é da imensidão do mar salgado...