sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Programa ultra cultural... quem curte?

Mês passado uma amiga me chamou para um evento de um amigo gringo dela. O cara e o grupo dele iam fazer uma performance numa apresentação do festival Art Cena que tava rolando aqui no Rio. Não sabíamos ao certo do que se tratava e espertinhas jogamos no google santo oráculo pra ver se descobríamos algo. Pouca coisa apareceu, nada referente ao espetáculo em si. Não lembro bem como, mas sei que de alguma forma vimos que poderia rolar nu artístico na performance. Ok. Beleza. Não temos a vibe virginal e, né, nossa idade também indica maturidade para lidar com isso. Fomos. Lá chegando o gringo amigo da minha amiga pediu que ela filmasse tudo com a câmera dele, mas ela nada entendida dessas coisas me repassou esta tarefa porque eu sou camerawoman desde pequenininha cof cof. Abriram-se as portas da sala onde rolou a performance e... GENTE. De cara tinha uma tchéca na minha cara! Uma gringa sentada de perna aberta, nua em pêlo literalmente, fazendo a Claudia Ohana, gemendo e sussurrando coisas indecifráveis num microfone. Ok. Passamos por ela. Na verdade seguimos o fluxo, em que fluxo = mais ou menos umas 20 pessoas. Aí na sala uns objetos nada a ver com coisa nenhuma espalhados pelo chão. A sala bem escura e DO NADA umas vinhetas de terror ecoavam no ambiente em alto e bom som. A porta se fechou. E aí, meus amigos, aí minha amiga tava num clima to-me-cagando, num pavor que ela relatava sussurrando. E eu com uma vontade de rir filmando a porra toda. E as 20 e poucas pessoas fazendo altas caras de mega intelectuais (tipo, "to entendendo tudo e você aí loirinha com esse risinho no canto da boca e você moreninha com essa cara de medo são umas babacas", saca?). Daí ainda tinha o gringo e mais um outro nuzinhos também fazendo cada um suas perfomances.

PAUSA: "suas performances" incluem um colar um celular no peito com fita crepe e se lambuzar de protetor solar, depois espalhar talco no chão e fazer desenhos aleatórios com uma pazinha; o outro numa cadeira fazendo poses mega surrealistas e até contra as leis da física (tanto que uma hora ele CAIU!!!!!!!); e ambos sentarem um de frente pro outro e se depilarem mutuamente com gilete!!!!!!!!! FIM DA PAUSA.

E olha, além de me controlar MUITO pra não rir por conta dos relatos de medo da minha amiga, eu ainda tinha que me concentrar na filmagem, mas só estava concentrada mesmo nos dois gringos nus pagando de Toni Ramos nas genitálias, inclusive no koo (Pára tudo! Minha gente, eu não saí de casa em meio a uma garoa pra ver koo-cabeludo, não é mesmo?! Vamos depilar isso aêe!!!) e no fato de que eu achei que ou os dois estavam com frio ou...

Daí que na verdade o que menos chocava era o nudismo em si, mas o conjunto da obra. E o que mais me chocava (além dos koos-não-depilados + a miserinha dupla de piru) era o fato de as 20 e poucas pessoa estarem com cara de que estavam super entendendo tudo. Aham, Claudia, senta lá. Estavam é bancando os cult-bacaninhas-zona-sul. Porque oh, não é que eu esteja duvidando do nível de conhecimento da galera e não é que eu seja desprovida de intelectualidade ou maturidade, mas mesmo depois de o gringo ter me explicado do que se tratava e mesmo assim eu não ter entendido NADA... qué dizê.
Quando ele veio me perguntar o que eu tinha achado, eu disse: "Achei conceitual". Porque eu sou burra, mas não sou besta. Usei a resposta que 9 entre 10 pessoas usam para relatar aquilo que não captaram muito bem a mensagem. Mas não me conformei e fui pedir explicações mais profundas. Como se isso fosse adiantar alguma coisa nesse caso.

Aí essa minha amiga me chamou pra sábado ir a outra performance do amigo gringo. E dessa vez não vai rolar nem Claudia Ohana, nem koos-cabeludos, nem miserinha dupla de neca, porque será na praia de Copacabana. A menos que eles queiram ser super transgressores e ignorem o que seja atentado ao pudor. Imagine os gringos falando pros PMs-RJ: "mas isso é arte! isso é cultura!". Mas nem. Parace que será uma coisa de cavar buracos na areia e entrar neles das 20h às 8h, com a participação do público. Que?????????????? Não faça pergunta difícil nos comentários como "por que?", "pra que?", "isso significará o que?", "qual é o conceito da coisa", ok?!
Só sei que, quando ela me chamou, eu só consegui dizer duas coisas:
1) Olha, sem querer diminuir ninguém, mas eu não estudei tanto na minha vida pra agora ser submetida a trabalho-braçal-escravo!
2) Tenho uma pergunta. A trilha sonora será:
"Vai me enterrar na areia? Não, não, vou atolar"???

nossa idade também indica maturidade para lidar com isso

FIM.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Seu nome é Jack Tequila


Sabe quando você está numa vibe em que todas as suas saídas têm sido boas? Só diversão, risadas à beça, zoações mil (não tem uma palavra menos adolescente que "zoação" pra o mesmo sentido não, gente?), ótimas companhias... Então, to assim. To feliz. Foram só duas saídas em quatro dias. Mas o nível tá tão bom que só elas valeram pelo feriadão passado todo. Aliás, nem duas. Uma foi saída mesmo. Samba, suor e cerveja. Mentira. Samba, suor, cerveja e drinks. E a outra foi na casa de uma amiga. Reuniãozinha básica pra encher os cornos (So phyna?). Mais brincadeiras, histórias, gargalhadas e bebedeira com a galera. Mais cerbeza, doses de caipirinha, porradinha e tequila (com "51 boa ideia" porque sou pobre, não me processa!). Muitas doses de "tequila" com direito a chacoalhadas na cabeça num grau sessão de exorcismo. E esse blog que agora só tem histórias em que eu estou em meio a fermentados e destilados? Pois é, todo um nível, oh, AC (Alcoólicos Conhecidos). Mas tem coisa melhor que beber sem se regular, rir até perder o ar e estar com quem se gosta? #poética.
To soltinha. Quero é mais!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

No MSN

Um cara que está na minha lista vem me dizer que não lembra quem eu sou e me perguntar de onde me conhece. Visto que minha recíproca, neste caso, é totalmente verdadeira, não respondi nada, simplesmente excluí. Porque né, vamos facilitar as coisas.

(Sempre que o via online pensava que eu não sabia quem era. Mas sabe "não fede, nem cheira"? Então, daí deixava lá).

Então, excluí né. E agora ele está me pedindo autorização de novo.

Coerência, vemos por aqui.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Nunca mais vou beber na minha vida" cof cof

Meu sábado em 3 tempos:

1º tempo:
Cara de cansada por causa da comemoração do aniversário na sexta. Lavou, tá nova! Churrasco. Casa de um dos familiares da amiga. Galera animada. Comida boa. Brincadeiras. Confabulações pra uma possível saída à noite, ainda que todos estivessem com pouquíssimo dinheiro. Cerveja gelada das 15h às 21h. Volta para casa da amiga.

2º tempo:
A saída nada programada vinga. Já na casa da amiga, joga tudo dentro de uma bolsa e parte pra casa de outra. Ela e seu namorado nos esperam. Preparativos e pré-night. Mais cerveja + doses de destilado com limão e sal.

3º tempo:
Lapa. Anda daqui, anda dali. Bem coisa de Lapa mesmo. Encontramos mais gente. Pouco dinheiro. Decidimos cair prum barzinho. Cartão de crédito salva! Papo ótimo. Muitas risadas. A.do.ro saídas não programadas. Chopp gelado na jarra. Volta pra casa da amiga às 6:30h.

Meu domingo em 1 tempo:

Acordo na cada da amiga. NA MERDA! Não enfiei o pé na jaca, fiz a jaca de pantufa (bjs, Chu). Juntei meus panos de bunda em 5 minutos e me enfiei num táxi. Sabe quando você só quer abraçar sua privada? Mas lembrei que o sambalanço do trajeto poderia ser "perigoso" e catei um saquinho. Vomitei no táxi. No saquinho, claro. So phyna. Tudo isso com uma incrível sensação de que valeu à pena. De quero mais. Quando é o próximo?

FIM

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Oh nóis aqui traveiz

"Abandonado por vocêeee, úu-ú-ú, abandonado por vocêee", canta este blog na voz de Fafá de Belém.
Aliá, este e o de vocês, porque se tenho sido blogueira relapsa, tenho sido péssima comentarista também. Mas oh, nunca deixo de ler vocês, seus lindos! (fazendo coraçãozinho com as mãos).
Só lhes peço: me amem???

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Há pouco menos de 1 semana fiz aniversário. 20 e alguns anos. To em crise. To idosa. Cadê meu Rio Card????? Fiz minha mãe prometer que quando perguntarem minha idade a ela, fará a louca dizendo: "aiii, sabe que eu confundo a idade dela com a do irmão". Mas pra que saber?? Desnecessário, né não, minha gente?? Mas mesmo assim não deixo de comemorar. Sou festeira. Convidei uma gente phyna, elegante e sincera pra uma pequena esbórnia no Lapa 40º. Os que tiveram habilidade pra dizer mais SIM do que não, foram. E (acho que) se divertiram.
O momento sedução fica por conta do motorista do ônibus (so phyna?) na ida que parou sem eu e amiga Chu fazermos sinal e, quando entramos, disse:

"Pararam o ônibus com o olhar, hein!"

Má oê!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Já escolheu pra quem dar? O voto...

Ontem, a 5 dias das eleições, eu estava superpolitizada. Fui pesquisar e ler sites e listas sobre candidatos ficha limpa e ficha suja. Sei que deveria me interessar mais, ser mais "atuante", estar mais antenada pra isso porque é a melhor forma de mudar o que tá errado e ZZZZzzzzzzz. Sei também que fazer a Pilatos e depois viver reclamando é feio, é errado e ZZZzzzzRONCzzzzzzzzz. Mas né, não importa o quão esteja próximo, me interessei e fui pesquisar pra dar o meu melhor no domingo (uiiii!!): meu voto consciente (ZZZZZZZZZZ ad infinitum). Antes tarde do que nunca (#cafona). Bom, como já tinha definido meus votos para presidente e governador, fui em busca dos demais. E olha, dos quatro elegíveis para senador, dois têm ficha suja. E se eu tenho que votar em dois senadores... me sobram muitas opções, né. NOT. Nossa, como política é estimulante! Vejam, que coisa! Enfim. Deputado federal e estadual ainda estão em pendência. À noite, fui ver o debate. Tava interessante. Mas na metade me lembrei que era estreia de A Fazenda e mudei pra lá. Troquei o debate por um reality. Superpolitizada, hein. Achei feio. Achei errado. Mas né. Só sei que não consegui me concentrar em mais nada depois que vi o participante Daniel Bueno. E aí que se o lance do dia era voto, eu já escolhi pra quem dar (ui!!!!!). Ai, ai, ai, ui, ui, gatinho, tu me seduz!


Bueno. Muy bueno. Buenísimo!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Troca-troca

Não se anime com o título, leitor(a) taradón(a). Não falarei de saliência, suruba, ménage à trois, nada disso.
Terça fui a uma loja de depertamentos comprar o presente de casamento de uma amiga e acabei trazendo também um vestido. Só que quando cheguei em casa, resolvi trocar o vestido pela saia da mesma estampa. Como a loja é caminho da volta do trabalho de mamys, pedi a ela que o fizesse pra mim. Daí ela me liga:

Patrícia, você quer a saia com mais roxo no cós e mais partes branquinhas na saia ou mais branca no cós e mais partes roxinhas na saia?

Achei fofa.

Dessa troca, sobraria ainda R$9,90. Pedi que ela trouxesse qualquer coisa nesse valor que aí depois ou eu trocaria por algo que gostasse do mesmo valor ou complementaria para arrematar outra peça mais cara que me agradasse. Mas ela disse que tentaria ver algo legal, algo que talvez eu gostasse. E me aparece com isso:


Morri!!!! Essa lindeza por nove.e.noventa!

Achei mamys muito mais fofa.
Achei muderna.
Achei sagaz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Teatro

Ontem fui ver a peça Surto. Gente, acho que nunca ri tanto num teatro como ontem. Eu já fui a muitas comédias, que é o que mais gosto de assistir em teatro ou cinema, "vim ao mundo pra exibir meus belos dentes, meu povo!" , mas olha, ontem me deu dor na barriga de tanto gargalhar. Tudo bem que a peça já está há anos em cartaz, e isso não é força de expressão, e eu só fui ontem, ok. Mas pros que também ainda não viram e estão querendo testar a eficiência do seu Corega, recomendo e muito!

Semana passada fui assistir Alucinadas. Comédia. Muito boa, vale cada centavinho do ingresso também. Com textos de Bruno Mazzeo e Fábio Porchat, entre outros, não tinham como não valer, né. Só que acho que essa é a última semana aqui no Rio.

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Agora queria comentar das pessoas que vão a esse tipo de lugar:

1) Gente que chuta sua cadeira - Cara, nessas horas só consigo lembrar de uma típica frase de mãe: "olha os modos!". Por que essas pessoas não têm modos e ficam chutando a sua cadeira e te incomodando o tempo todo? Por que? Por que????

2) Gente que bate palma to.da.ho.ra - Cara, é uma comédia de esquetes com piadas a todo momento. Aí tem nego que quer bater palma a cada expressão facial diferente que o ator produz. Ria, meu filho, ria muito! Porque esse é o termômetro de que a peça está agradando. Palmas são para momentos muito únicos ou para o final.

3) Gente que expressa alto sua emoção na tentativa de interagir com os atores - Tipo: "Nossa!!!", "Olha isso", "É assim mesmo", "Também acho" e por aí vai. Tudo isso bem alto para que o ator ouça no palco e interaja com essa pessoa da plateia.

4) Gente que explica a piada - A peça é uma comédia, com um humor veloz. Aí sempre tem aquele imbecil que acha que o coleguinha ao lado não entendeu, ou não, ou acha que o coleguinha entendeu sim, mas sente a necessidade de explicar/comentar/desenrolar a piada. Acho non sense. Aliás, acho que perde a graça.

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E daí que ontem sentou atrás de mim um grupinho de umas 3 jovens senhoras que conseguiam reunir as peculiaridades 1, 2, 3 e 4. So sortuda?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Drumonnizando

Num tá faceooo não, amigues. A pessoa estuda, se qualifica e vira o que? Apenas uma moça latinoamericana sem dinheiro no banco. Como já disse com ódio em algum post deste blog, fiz o mestrado sem bolsa. E o que isso implicava? Ter que trabalhar e dar conta de cumprir matérias, fazer monografias, escrever a dissertação. Ok, ninguém morre não. Muito provavelmente se eu tivesse ganho a bolsa, continuaria a trabalhar pra ter dividendos mais descentes no fim do mês. Mas o problema é o "ter que". Não era opção, eu tinha que trabalhar e conciliar todo o resto. Problema meu que escolhi esta vida, ok, eu sei. Mas, mesmo assim, com o apoio dos meus pais (momento programa vespertino cafona), me dei ao luxo de diminuir o ritmo de trabalho na reta final pra conseguir dar conta. Eu precisava de tempo e me dei esse tempo. Um luxo, eu sei. E o que isso implicava? Ter mais tempo, mas também ter menos renda. Só que agora o mestrado acabou e eu to precisando é de dinheiro. Mais que isso, to precisando de estabilidade e sossego profissional. Porque eu quero uma casa no campo, na rua, na chuva, na fazenda, onde eu possa plantar meus amigos, meus discos e livros, minhas roupas, bolsas, sapatos, viagens, muitos dígitos na conta, e nada mais!
E aí eu só me consumo em angústia e me pergunto:

E agora, Rossé?

O mestrado acabou,
A vida continuou,
O dinheiro sumiu,
À noite não me prostituo (nem de dia),
E agora, Rossé?
E agora?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

As 5 coisas

Dona Mila me passou esse meme intitulado "5 coisas sobre mim". A casa agradece e manda ver:

Indecisa
- "Levo o caderno verde ou o vermelho?". Assim mesmo, pra coisas idiotas mesmo, e também pra assuntos mais sérios como "caso ou compro uma bicicleta?". Sério, sou bem indecisa seja pra coisas pequenas ou praquelas decisões "da vida", sabe?! Pergunto a opinião dos outros pra tudo e to tentando controlar isso porque não gosto. Controlo ou não controlo? Quekicêsacham? rs

Bem-humorada - Gosto sempre de estar rindo e fazer os outros rirem. Não acordo de ovo virado. Ainda que seja irritadinha e impaciente (olha ela roubando e dizendo mais que 5 coisas! hehehehe), tento sempre me divertir com as situações da vida, sair com uma tirada engraçada, fazer piadinha. E quando topo com aquelas pessoas sérias demais, com papos superadultos, tudo-isso-o-tempo-todo, acho chaaaaaaaaatZZZZZ.

Deixo tudo pra última hora - Desde a escola, até a faculdade e no próprio mestrado, a coisa poderia ser longa, eu poderia ficar realmente preocupada com o tempo de sua execução, eu poderia, inclusive, como sempre, achar que não ia dar conta e me descabelar, virar noites, mas sempre deixava/deixo pra última hora. Nunca experimento aquela sensação (que deve ser) boa de "entreguei e ainda falta 1 semana para o prazo". Se tiver que fazer uma inscrição, ir a um local com data determinada, será sempre no penúltimo ou último dia. Tudo isso aliado ao fato se eu ser mega responsável. De verdade. Assim, a equação disso é algo como: sempre acho que não vai dar tempo + continuo deixando tudo pro último instante = sofrer, eu curto.

Pontual - Oi? E a "coisa" acima? Pois é. Inversamente proprocional ao quesito acima, eu sou pontual. Não me atraso em encontros, reuniões, nas "combinações" da vida de um modo geral. Calculo as distâncias com antecedência, o tempo no transporte, o deslocamento num todo. E, obviamente, odeio os atrasados que marcam comigo, especialmente minha genitora. Beijo, mãe.

"Bipolar" - No seguinte sentido: além de algumas contradições mostradas acima, eu consigo ser desligada e atenta ao mesmo tempo. Desligada porque eu sou capaz de esquecer um vestibular (já contei isso aqui?), de achar que uma manifestação contra as barcas era um trote dos alunos da Uff (estava escutando música, percebi um burburinho e pensei: "nossa, agora eles fazem o trote na barca também?". E já imaginei os calouros pintados e pedindo dinheiro no trajeto Rio X Niterói. Toda uma imaginação!). Ao mesmo tempo que sou atenta. Sou sempre aquela que lembra os trajetos (mesmo que tenha passado pelo local 1 só vez na vida), que avisa às amigas e à minha mãe "viu aqueles trombadinhas pegando a bolsa da senhorinha? Presta atenção", que olha cada pingo no "i" na revisão de textos, etc.

Caminhando e cantando e seguindo a canção e a linha "vamos conhecer um pouquinho mais sobre o amiguinho do blog ao lado", repasso para Bia, Mari, Karine, pra amiga Chu e pra Nanda, que não têm blog, mas podem fazer nos comentários! :)

O que ficou pra depois

Curioso como algumas coisas podem ser consideradas chatas de serem feitas, mas aí é só você não ter tempo pra fazê-las que passa a desejá-las. Enquanto fazia as obrigações dissertísticas, não tinha muito como cuidar e dar conta da organização das minhas coisas em geral, especialmente agora no final, que coincidiu com obra, quarto e móveis novos. Daí que tudo ficou esperando o "quando der, faço", esperando o "depois". Coisas que podem até parecer chatas para alguns, e que foi só eu ter tempo de fazer, que foram minhas primeiras realizações pós-mestrado. Incorporei o espírito de uma dessas personal organizer - gente, isso agora é profissão, né?! - e fiz a louca da arrumação. Também pudera, coisas que estavam me esperando desde a finada obra em sacos plásticos pretos grandões como se fossem objetos indigentes. De cortar o coração!
E aí que minha alegria foi arrumar o armário, jogar coisas fora, lavar meus calçados, organizar meus papéis e isso porque nem cheguei na parte das crafitices. Comecei no dia seguinte mesmo e fiz com tanto prazer, pelo simples fato de poder, de ter tempo pra me dedicar a isso. O "depois" enfim chegou! :)

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Ah, recebi esse meme da Dona Mila... to pensando nas 5 coisas e olha, só pela dificuldade em selecionar, já sei que facilmente a primeira pode ser "indecisa". ;)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Livre, leve e solta

Traga meu Claritin porque tirar a poeira do blog atacou minha alergia!
So saudável?

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Meus queridos 3,05 leitores,
comunico à vocês, que tanto aturaram minhas lamúrias, que sou MESTRA!


Aliás, eu e amiga Chu, pois defendemos no mesmo dia, 30 de agosto - mas quem se importa com notícias atrasadas, né não?
Também, não poderia ser diferente, já que fizemos TUDO na área de Português para Estrangeiros juntas, desde a optativa, passando pelo estágio, apresentações em congressos em dupla, o mestrado, as matérias do mestrado, até os dias de reuniões eram os mesmos, o que facilitava a vida da orientadora, que era a mesma pras duas, obviamente, e também fazia com que marcássemos almocinhos pra matar a saudade e colocar as fofocas em dia. Então, já que passamos tudo juntas e dividíamos tudo - menos homi, calcinha e escova de dentes - não só o dia de nossa dissertação foi o mesmo, como tiramos a mesma nota: 10!
Fala aí, meninas superaplicadas, hein! O orgulho da nação! To besta?
Daí que acabou a dissertéishon e agora posso voltar desse universo paralelo onde vivi durante 2 anos e meio.

(anos 8O formou meu caráter)

Com um certo atraso e displicência, mas é que acho que o finalzinho sugou toda minha inspiração e criatividade, além da preguiça que me domina.
O fim dessa era e a sensação de dormir com menos 50 quilos nas costas se resumem em uma palavra: ALÍVIO!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Barbárie

Luisinho tem 10 anos. É um menino lindo, educado e fofo, muito fofo. Encontrei com ele há umas duas/três semanas quando fui levar minha avó no velório do bisavô de Luisinho.
Luisinho, em apesas quatro meses, perdeu o avô, primeiro, de forma mais ou menos abrupta. Em menos de 1 mês, descobriu uma doença e morreu. Depois o bisavô. Esse já tinha 90 anos, ficou doente e se foi, tanto pela doença quanto pela idade avançada. Agora foi o pai de Luisinho. Antônio Marcos, como diz a notícia aqui. Ou Marquinhos, como conhecíamos. Saiu para o jogo do Vasco X Fluminense no último domingo e não voltou mais. Foi parar no hospital e lá morreu ontem. Morreu porque estava com a camisa da torcida do Vasco, ele e mais um amigo, e toparam no caminho com torcedores de torcida organizada do Fluminense. Sei que sair com camisa de torcida nesses dias é praticamente uma sentença de morte (Oi??? Em que mundo nós estamos?). E foi, para Marquinhos. Sei também que nenhuma torcida organizada é flor que se cheire, inclusive a que o próprio Marquinhos fazia parte também não é. Nenhuma é, tenho consciência disso. Mas isso não diminui o tamanho da brutalidade. Sempre achei essas brigas uma barbaridade. E agora aconteceu de perto. Marquinhos era primo do meu pai. Matar um ser humano porque ele não compartilha dos mesmos gostos que você? Por ele ser de uma torcida rival a sua? Amo futebol e sempre abominei fanatismo nessa área. Tudo tem limite. Um tio meu fez minha prima sair da maternidade vestida de Vasco. Ma.ter.ni.da.de. Ridículo! Amor ao time tem limite, penso eu. Matar com golpes de barra de ferro na cabeça então, eu acho barbárie, acho covarde, acho brutal, acho de uma estupidez ímpar.
Eu não tinha contato com ele, era um parente distante. Mas impossível não ficar mais tocada do que já se fica quando se lê uma notícia dessas. Impossível porque conheço o contexto, conheço o entorno. E aí, só consigo pensar no Luisinho, tão novo, tão criança, tendo que lidar com a morte de tantas pessoas próximas e queridas à ele em tão pouco tempo, e agora a do pai, tão abrupta, tão covarde, por motivo idiota. Triste, muito triste.

domingo, 22 de agosto de 2010

Feliz aniversário atrasado!

Olá, gente amiga!
Este blog fez um ano este mês. Já anda, bate palminha e diz "mamá", porque "papá" tá em falta! Que lástima!
Completou 1 ano dia 11 deste mês e eu só percebi isso hoje.
Que coisa pra humanidade! #NOT.
Ok, tudo bem, no problems. Eu gosto deste cantinho mesmo assim.
E olha que o que não faltou pelas bandas de cá este mês foram alimentos de festinhas comemorativas. Nunca na história deste país, a cozinha aqui de casa produziu tanto bolo e brigadeiro. Bolo porque minha mãe tá fissurada. Sabe-se lá Deus porquê, cismou, e agora todo domingo tem bolo com caldinha. E todo domingo ela mostra pra mim e pro meu irmão que a massa só está boa e batida o suficiente quando faz bolha. E ela se diverte com as bolhas. Minha mãe, né.
Brigadeiro porque é a única coisa que me conforta, na falta de um moreno, alto, bonito e sensual. E como esse tem sido um mês tenso... dá-lhe brigadeiro!
Então, é isso né. Assim mesmo sem pé nem cabeça, mas com estômago.
1 ano de blog. Êeeee!!!!

Beijos,
Patrícia, futura integrante do Fat Family New Generation.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Para toda regra, uma exceção. Mas onde está a regra da exceção?

Onde está o mármore do inferno mais próximo para a ABNT arder??? Google Maps, favor indicar! Tudo bem que pra tudo na vida têm regras, que elas são até necessárias. Pra trabalhos/pesquisas escritos/as é até fundamental, pois facilita e delimita a leitura. Põe ordem na casa, como diz mamãe.
E eu nem tenho problemas em fazer tudo como manda o bom figurino acadêmico de escrita não. Mas o problema é quando não tem figurino!!!! #eaícomofas???
Eu simplesmente não encontro a norma para alguns pontos bibliográficos que preciso e que devem estar contemplados no meu trabalho.
E vou ter que conviver com esta angústia até eu me emputecer de vez (ou até o prazo de finalização que é domingo agora) e criar a minha própria regra, que estará vigente em minha dissertéishon.

ABNT, caso lhe interesse, entre em contato comigo através do e-mail do blog para negociarmos a publicação e comercialização do Manual de Normas Bibliográficas da Tia Paty, ok?!